segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ministério destina R$ 200 milhões para Hospitais Universitários.

Medida faz parte do programa nacional de reestruturação e revitalização dos hospitais universitários federais
O Ministério da Saúde disponibilizou recursos no montante de R$ 200 milhões para 45 hospitais universitários, em diversos estados, para o exercício deste ano. A medida faz parte do programa nacional de reestruturação e revitalização dos hospitais universitários federais integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

O valor, que será incorporado ao teto financeiro anual dos estados, municípios e do Distrito Federal, será repassado a partir de março pelo Fundo Nacional de Saúde. Os recursos serão transferidos em três parcelas, até maio.

Os hospitais funcionam como centros de formação de especialistas e de qualificação. De acordo com o Ministério da Saúde, os hospitais universitários são importantes para o atendimento de média e alta complexidade (consultas, exames, cirurgias e tratamentos mais complexos).

Autor: Redação

Fonte: Jornal do Brasil 28/2/2011



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mulher da periferia é mais feliz com o corpo, diz estudo.


Mulher da periferia é mais feliz com o corpo, diz estudo;

Mulheres mais ricas buscam pela magreza das modelos.

A procura do corpo perfeito é democrática, um desejo acalentado por qualquer mulher, rica ou pobre. O que muda é o conceito de beleza. Entre as mais ricas, qualquer sacrifício vale a pena para chegar perto da magreza das modelos. Entre as mais pobres, bonito mesmo é o corpo farto e curvilíneo das dançarinas de axé. A grande diferença entre os dois grupos é o sofrimento diante do excesso de peso. As mais ricas tentam se esconder sob roupas largas. As mais pobres exibem a gordura sem pudor em microshorts e tops justíssimos.

A diferença no comportamento dessas mulheres chamou a atenção de Joana de Vilhena Novaes, coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio e pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Para entender os motivos dos dois grupos, Joana percorreu áreas chiques da zona sul carioca e subiu três favelas, entre elas a Rocinha, que possui quatro academias de ginástica. O resultado é o livro Com que corpo eu vou? - Sociabilidade e usos do corpo nas mulheres nas camadas altas e populares, lançado pela Pallas.

Depois de ouvir o relato de mais de 200 mulheres, Joana não tem dúvidas. As moças das favelas se preocupam tanto quanto as "patricinhas" endinheiradas em terem um corpo bonito. Fazem ginástica, entram na fila de hospital público para fazer lipoaspiração, tomam chá para emagrecer, mas o objetivo é bem diferente. Na elite, a motivação é o espelho. "Para essas mulheres, o que importa é a relação com elas mesmas. Dizem que querem ser magras para se sentir bem", explica. Na favela, o interesse é conquistar os homens. "Elas querem ser chamadas de gostosas, querem exercer sua sexualidade."

A pesquisadora acredita que as mulheres das camadas populares são muito mais felizes com seus corpos, mesmo quando estão gordas. “Uma mulher gorda na classe média é motivo de escárnio. Na favela, ela não precisa se livrar dos recheios para ser admirada”, defende. Além do mais, as mais pobres têm outras preocupações. "Elas gastam mais energia em garantir direitos básicos de sobrevivência, coisas que para a mulher de classe média já estão resolvidas. Pelo menos nessa relação com o corpo, as moradoras de favelas são bem mais felizes", conclui Joana.

Autor: Redação
Fonte: Veja
Imagem: Adriana Lima - Fonte: Google Imagem

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Fleury compra Diagnoson por R$ 53,2 milhões

O grupo Fleury, que atua na área de medicina diagnóstica, anunciou a compra da totalidade das ações da Diagnoson por R$ 52,3 milhões. Localizada na Bahia, a Diagnoson conta com 39 médicos e 120 colaboradores. Nos 12 meses finalizados em setembro de 2010, o laboratório alcançou receita bruta de R$ 26 milhões e Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 7,2 milhões (30% da receita líquida do período).
A empresa oferece serviços de ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, densitometria óssea, RX, cardiologia, PET-CT e medicina nuclear, realizados em uma unidade na cidade de Salvador.
De acordo com o fato relevante da instituição, o grupo Fleury assumirá uma dívida de R$ 2,9 milhões, referentes a investimentos da empresa. A conclusão da compra está prevista para ocorrer até o fim de maio.
Forma de pagamento:
• Desembolso de R$ 19,9 milhões na conclusão da transação
• 6 parcelas mensais de R$ 3,3 milhões cada.

Os valores já contemplam a retenção de R$ 14,9 milhões a título de riscos e contingências e a adição de R$ 1,6 milhão (caixa líquido).

"Essa aquisição adiciona ao Grupo Fleury forte presença em serviços de imagem no Estado da Bahia, proporcionando a oferta integrada de soluções de medicina diagnóstica ao complementar o já existente portfólio de serviços de análises clínicas", afirmou o laboratório em comunicado.
A aquisição foi aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia em reunião realizada na última quinta-feira (03).
Expansão em medicina diagnóstica
No setor, o grupo tem ampliado fortemente sua presença por meio de crescimento orgânico e aquisições de empresas, processo iniciado em 2002 e que propiciou 25 aquisições até hoje. Atualmente, o grupo realiza mais de 33 milhões de exames por ano em suas 16 marcas, que somam aproximadamente 140 unidades de atendimento, presentes nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul, além de Brasília.
Paralelamente à expansão em medicina diagnóstica, o Fleury tem avançado no desenvolvimento e na diversificação de seus negócios por meio de serviços de medicina preventiva e terapêutica.
Nesse sentido, em 2006, lançou os serviços de promoção de saúde que se somaram às diferentes modalidades de check-up na área de prevenção.
Em 2008, no âmbito terapêutico, firmou parceria internacional com a Healthways, líder do mercado norte-americano, para oferecer serviços de gestão de doenças crônicas.
Atualmente, integram sua equipe cerca de 5,5 mil profissionais, entre os quais mais de 500 médicos. O faturamento bruto do Grupo em 2009 superou a marca de R$ 820 milhões

Fonte: por Saúde Business em 04/02/2011